Quando tiveres o Senhor no
teu peito e saboreares os delírios do seu Amor, promete-lhe que te esforçarás
por mudar o rumo da tua vida em tudo o que for necessário, para o levar à
multidão que o não conhece, que anda vazia de ideias; que, infelizmente,
caminha animalizada. (Forja, 939)
Para que este nosso mundo vá
por um caminho cristão – o único que vale a pena –, temos de viver uma amizade
leal com os homens, baseada numa prévia amizade leal com Deus. (Forja,
943)
Com frequência, sinto
vontade de gritar ao ouvido de tantas e de tantos que, no escritório e no
comércio, no jornal e na tribuna, na escola, na oficina e nas minas e no campo,
amparados pela vida interior e pela Comunhão dos Santos, têm de ser portadores
de Deus em todos os ambientes, segundo o ensinamento do Apóstolo:
"glorificai a Deus com a vossa vida e levai-o sempre convosco". (Forja,
945)
Os que temos a verdade de
Cristo no coração, temos de meter esta verdade no coração, na cabeça e na vida
dos outros. O contrário seria comodismo, táctica falsa.
Pensa de novo: Cristo
pediu-te licença, a ti, para se meter na tua alma? Deixou-te a liberdade de o
seguir, mas procurou-te Ele, porque quis. (Forja, 946)
Com obras de serviço,
podemos preparar a Nosso Senhor um triunfo maior que o da sua entrada em Jerusalém...
Porque não se repetirão as cenas de Judas, nem a do Jardim das Oliveiras, nem
aquela noite cerrada... Conseguiremos que o mundo arda nas chamas do fogo que
veio trazer à terra!... E a luz da verdade – o nosso Jesus – iluminará as
inteligências num dia sem fim. (Forja, 947)
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