06/02/2020

THALITA KUM 93


THALITA KUM 93 

(Cfr. Lc 8, 49-56)



Às vezes não posso deixar de reparar em algumas pessoas que, durante a Santa Missa, parecem estar a rezar o Terço. É como se fossem ao cinema e, durante a projecção do filme, tentassem ler um jornal.
Evidentemente que não conseguem nenhuma das duas coisas: nem vêm o filme nem conseguem ler o jornal.
Isto resulta numa perda de tempo, uma despesa inútil, um disparate.
Na realidade, não fazem mal a ninguém, excepto a si mesmos por terem gasto dinheiro inutilmente, e não aproveitaram a projecção do filme nem a leitura do jornal.

Na Santa Missa oiçamos, participemos com a maior atenção e devoção.

Na recitação do Terço, sozinhos ou com outras pessoas, recitemos o Terço.

Tenhamos, pois, claro que, as nossas atitudes exteriores devem, sempre, reflectir a nossa disposição interior.
Só assim podemos ser coerentes.
   
Não há forma de agradar a Deus sem coerência.
   
Peçamos à Santíssima Virgem que nos ajude a ter sempre sãs e correctas disposições na nossa alma e no nosso coração e que elas se reflictam nos nossos actos externos.

As correctas disposições são também as disposições de exame, de entrarmos dentro de nós mesmos e vermos com cuidadoso detalhe a seriedade da nossa conduta, do nosso comportamento.
Algumas vezes, talvez, ao dar-nos conta do pouco que somos, das nossas misérias e deficiências poderemos ser levados pensar que “não vale a pena”, que só um milagre nos poderá salvar.

Quero receber-te, Senhor, como se fosse um Santo, um Anjo, a Tua Santíssima Mãe! Sim, é com essas mesmas disposições, humildade e abandono que desejo receber-te na minha alma.
Temo bem, Senhor, que vás encontrar pouco mais que isso: desejos... Mas, confio na Tua Bondade e Misericórdia para os ir transformando em realidade.[1]


(AMA, reflexões).



[1] AMA, orações pessoais

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