01/02/2020

THALITA KUM 88


THALITA KUM 88 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


«A tua fé te salvou», «como se dissesse:

- Não sou Eu quem te salva, mas tu própria alcanças a salvação porque acreditas em Mim!

A gente ouve constantemente falar de fé e é lógico que assim seja porque, a fé, é única e verdadeira mola real de toda a vida humana.

Não se compra, não se adquire, não se negoceia, é uma graça dada por Deus, gratuitamente, aos que lha pedem. Mas nem sempre tem a mesma intensidade, a mesma dimensão.
Constantemente a dúvida insinua-se no nosso espírito, assim, como uma água miúda que vai penetrando sub-repticiamente, quase sem nos darmos conta e, quando nos apercebemos, já atingiu um volume considerável e custará bastante a erradicar.

É claro que fé e santidade têm a ver uma com a outra, já que, só através da fé em Jesus Cristo, aquela se pode alcançar, mas a santidade não isenta da dúvida mais ou menos profunda e mais ou menos demorada.

Muitos santos tiveram ao longo das suas vidas autênticas “crises” de fé, em que a escuridão ou o embotamento do raciocínio, tapavam o seu acesso.
Ainda recentemente, para grande espanto de muitos, a biografia de Teresa de Calcutá o revelou.

O próprio Jesus o advertiu seriamente:

«A todo aquele que tem, há-de ser dado, mas àquele que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado». [1]



AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Cfr. Lc 19, 11-28.

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