(Cfr. Lc 8, 49-56)
«A tua fé te salvou», «como se dissesse:
- Não sou Eu quem
te salva, mas tu própria alcanças a salvação porque acreditas em Mim!
A gente ouve constantemente falar de
fé e é lógico que assim seja porque, a fé, é única e verdadeira mola real de
toda a vida humana.
Não se compra, não se adquire, não
se negoceia, é uma graça dada por Deus, gratuitamente, aos que lha pedem. Mas
nem sempre tem a mesma intensidade, a mesma dimensão.
Constantemente a
dúvida insinua-se no nosso espírito, assim, como uma água miúda que vai
penetrando sub-repticiamente, quase sem nos darmos conta e, quando nos
apercebemos, já atingiu um volume considerável e custará bastante a erradicar.
É claro que fé e
santidade têm a ver uma com a outra, já que, só através da fé em Jesus Cristo,
aquela se pode alcançar, mas a santidade não isenta da dúvida mais ou menos
profunda e mais ou menos demorada.
Muitos santos
tiveram ao longo das suas vidas autênticas “crises” de fé, em que a escuridão
ou o embotamento do raciocínio, tapavam o seu acesso.
Ainda recentemente,
para grande espanto de muitos, a biografia de Teresa de Calcutá o revelou.
O próprio Jesus o
advertiu seriamente:
«A todo aquele que tem, há-de ser dado, mas
àquele que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado». [1]
AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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