(Cfr. Lc 8, 49-56)
Muitas
vezes, porém, nem conseguimos saber o que é bondade, porque bondade não se
define, mas experimenta-se, desde uma saudação, um aperto de mão, até às coisas
maiores que a pessoa possa dar.
As
crianças são tão bondosas, tão cheias de carinho!...
Eu
pergunto-me:
Porque,
frequentemente, se perde isso, pela vida afora?
Quando
falamos do amor verdadeiro, será que ele se resume na frase: “Ah, Senhor, eu
amo-te”? Então, vem a grande pergunta: Mas o que é, afinal, o amor que damos,
ou pensamos dar? Será o não pensar em si mesmo?
“Amar
é dar tudo de si”, dizia Santa Teresinha, “e dar-se completamente ao outro”, na
doação até dolorosa, como aquela que Cristo fez durante toda a sua vida.
Trespassado
por um gesto absurdo do Centurião Longino, o Seu Lado é atravessado com uma
lança, e do pobre Coração, já desfalecido, ainda jorram um pouco de água e um
pouco de sangue, que são os símbolos da doação última ou, como diziam os Santos
Padres, são símbolos dos Sacramentos e da própria Igreja nascente. Somente São
João relata esse facto, mostrando-nos Jesus morto, por amor e de amor. [1]
Olhemos,
portanto, para a chaga aberta do Cristo no alto da cruz – a imagem mais
perfeita do amor que brota do Seu Coração. Olhemos e não deixemos, jamais, de
fazê-lo.
(AMA, reflexões).
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