(Cfr. Lc 8, 49-56)
Coração de Jesus!
Como te moves,
Senhor, pelo Teu Coração!
E, ainda bem, para
nós homens, que tens um coração de carne como o nosso, um coração humano com
todas as virtudes e capacidades de um coração puro e humilde.
O que espanta é
que, considerando o Teu Poder Omnipotente, se possa pensar que, o homem que tem
este Poder, tem um coração manso e humilde.
Manso porque não
sabe o que é rebelar-se contra a vida, contra os outros; porque só sabe acatar
a Vontade Divina em todas as coisas e em todas as circunstâncias, deixando-Se
guiar pelas inspirações que o Espírito Santo Lhe envia a cada momento.
Manso, porque se
“encolhe” gratuitamente para que não sobressaia senão a Vontade do Pai, numa
atitude de submissão e entrega totais e perfeitas.
Manso, porque acata
como o melhor, tudo aquilo que Lhe é sugerido pelo Senhor da Vida.
Manso, finalmente,
porque os Seus únicos sentimentos são o amor pelos outros com total
desprendimento de Si Mesmo.
Coração humilde
porque voluntariamente Se reduz a uma dimensão humana quando a Sua essência é
divina.
Humilde quando Se
comprime na tristeza que Lhe causa a animosidade dos homens.
Humilde porque é
esmagado e amarfanhado pelas Suas mãos chagadas para Se oferecer aos homens, a
todos os homens.
Quantas vezes me
ocorre aquela conhecidíssima jaculatória “Jesus, faz com que tenha um coração
igual ao Vosso” e, na verdade, o que quero e devo dizer será:
«Jesus, toma o meu
coração e faz dele o que Te aprouver que, eu, não sei o que hei-de fazer com ele.»
[2]
(AMA, reflexões).
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