(Cfr. Lc 8, 49-56)
Estou certo que,
cada um de nós já experimentou a incrível sensação de alegria e paz interior,
quando aceita esse convite, sobretudo quando para tal tem de se vencer alguma
resistência íntima, ou naquela ocasião em que aquela pessoa a quem vinha
convidando sem sucesso, de repente, aceitar e comparecer.
Daqui a uns dias, o
Senhor Ressuscitado, estará à espera dos Apóstolos na margem do lago.
Quando eles
chegarem, Jesus que, entretanto, acenderá umas brasas, perguntar-lhes-á:
Os discípulos ficam
tristes, não têm nada para oferecer ao Senhor. Andaram toda a noite na pesca,
estão esgotados de trabalho, preocupados com a subsistência das famílias e
agora, ainda por cima, vem o Senhor e pede-lhes de comer e eles não têm nada
para Lhe dar!
Como os de Emaús
também eles estão tristes, desanimados, desiludidos.
Como se o Senhor
não o soubesse!
Isto é o que Pedro
realmente quer dizer ao Mestre, quando Lhe conta o fracasso da noite de pesca,
esquecendo-se que tudo começara com uma pescaria que o próprio Jesus indicara
como fazer:
Os Apóstolos
duvidam: Podia lá ser! Pescar àquela hora! Naquele lugar!
Mas
Pedro toma uma decisão importante:
E
sabemos o que aconteceu: Uma pescaria tão abundante que se rompiam as redes,
houve que chamar os das barcas vizinhas para ajudar.
Ninguém
quer acreditar. Eles, pescadores experimentados, conhecedores como poucos
daquele lago e das suas particularidades, habituados a um trabalho duro e por
vezes sem resultados - como o da noite anterior - de um golpe, obtinham aquele
sucesso!
O
segredo sabemo-lo nós:
Foi
o exacto e pronto cumprimento das instruções de Jesus e, mais que isso, terem
procedido em Seu Nome.
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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