(Cfr. Lc 8, 49-56)
Ouvir e Entender
Preparo-me para participar na Santa Missa.
Digo ao Senhor que estou aqui presente com
todo o meu desejo de participar activamente com todo o meu coração e
capacidades.
Não entendo uma palavra do que Sacerdote
diz - fala em maltês - mas sei o que diz.
É estranho não entendo, mas reconheço cada
momento da celebração.
Isto leva-me a concluir que o entender não
tem que ver com o ouvir, mas com o sentir.
Compreendo o que o Senhor queria dizer com
o aviso tantas vezes repetido: «quem tem
ouvidos para ouvir que oiça».
Trata-se de ouvir com o coração, com a
alma, o entendimento.
Na minha vida participei em Eucaristias onde não entendia uma palavra: em África em línguas nativas, no País Basco, etc.
Se a Liturgia tem uma virtude principal
talvez seja esta: tornar reconhecível e, portanto, poder participar activamente
seja qual for a língua da celebração.
Também me quer parecer que existe uma
verdadeira comunhão dos crentes unidos numa mesma Fé e com as mesmas
disposições.
A palavra de Deus não necessita tradução, esta a conclusão a que chego.
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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