Filhos de Deus. Portadores da única
chama capaz de iluminar os caminhos terrenos das almas, do único fulgor, no
qual nunca poderão dar-se escuridões, penumbras nem sombras. Nosso Senhor
serve-se de nós como archotes, para que essa luz ilumine... De nós depende que
muitos não permaneçam em trevas, mas que andem por sendas que levem até à vida
eterna. (Forja, 1)
Jesus
Christus, Deus Homo, Jesus Cristo,
Deus-Homem! Eis uma magnalia Dei, uma das maravilhas de Deus em que
temos de meditar e que temos de agradecer a este Senhor que veio trazer a paz
na terra aos homens de boa vontade, a todos os homens que querem unir a sua
vontade à Vontade boa de Deus. Não só aos ricos, nem só aos pobres! A todos os
homens, a todos os irmãos! Pois irmãos somos todos em Jesus; filhos de Deus,
irmãos de Cristo. Sua Mãe é nossa Mãe.
Na terra há apenas uma raça: a raça
dos filhos de Deus. Todos devemos falar a mesma língua: a que o nosso Pai que
está nos Céus nos ensina; a língua dos diálogos de Jesus com seu Pai; a língua
que se fala com o coração e com a cabeça; a que estais a usar agora na vossa
oração. É a língua das almas contemplativas, dos homens espirituais por se
terem dado conta da sua filiação divina; uma língua que se manifesta em mil
moções da vontade, em luzes vivas do entendimento, em afectos do coração, em
decisões de rectidão de vida, de bem-fazer, de alegria, de paz. (Cristo
que passa, 13)
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