(Cfr. Lc 8, 49-56)
Voltamos ao início, a caminho do porto do nosso
destino que não sabemos muito bem qual seja, mas como vamos na Sua companhia,
podemos ter a certeza que, se deixarmos que nos guie, havemos de chegar, sãos e
salvos. E o caminho é difícil, cheio de obstáculos, rondando, por vezes,
precipícios, à nossa vista, inultrapassáveis?
Não importa.
Ele dá-nos o Seu braço, apoiamo-nos no Seu ombro cuja
robustez suportou a Cruz, iluminando com a claridade do Seu olhar amabilíssimo
os dias mais escuros quando a tristeza, a preocupação, a dúvida nos assaltam.
Sabemos isto tão bem e, não poucas vezes, desprezamos
auxílio tão excelente!
Pelo caminho, contemos-Lhe o que se passa connosco,
digamos-Lhe o que nos acontece, com pormenor humilde e confiado, não nos fiquemos
por generalidades, com toda a franqueza e sinceridade, abramos o coração sem
medo que Ele não nos compreenda ou que, aquilo que Lhe revelamos, seja um disparate,
se o que desejamos parece inacessível, se o que pensamos que nos falta não é na
verdade necessário.
Ele sabe, conhece, entende e… compreende.
Cumprir a Vontade de Deus é o caminho para a nossa salvação, não duvidamos
disto. Perante a “enormidade” da tarefa, pensemos simplesmente que, afinal,
fazê-lo se resume a caminhar com Jesus.
Não duvidamos porque Ele é a Verdade.
Temos a certeza porque Ele é o Caminho.
Salvar-nos-emos porque Ele é a Vida.
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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