22/12/2019

THALITA KUM 47


THALITA KUM 47

(Cfr. Lc 8, 49-56)


No nosso mar “particular”, que é a nossa vida, não estamos nunca sozinhos. Na margem, Jesus espera uma oportunidade de subir para a nossa barca para nos indicar o melhor rumo a seguir. Quer que vamos mar adentro «duc in altum», mas sabe muito bem que somos incapazes, por nós mesmos, de o fazer. E, então, dispõe-se a dar-nos as instruções precisas, fundamentais que, só um timoneiro divino pode dar.
Remar sem descanso, com um ritmo certo e vigoroso, levantar as velas quando houver vento favorável, recolhê-las, cautelosamente, quando a tempestade se aproxima, corrigir o rumo quando as correntes nos desviam da rota e, finalmente, lançar a rede onde só Ele sabe que há peixe para recolher.
É um trabalho de uma vida, sem descanso nem distracções, somos pescadores não do “nosso mar” mas do oceano divino e, o mandato que recebemos é bem preciso: Pescadores de homens!

‘Quais homens?’ pergunto-me às vezes. E a resposta é sempre a mesma: Todos os homens, todos são Meus filhos, por todos dei a Minha Vida.

Há para aí alguns – muitos, infelizmente – que andam perdidos, embrulhados nas redes das paixões deste mundo, confundidos com as correntes das opiniões dos outros, desnorteados com os rumos que lhe sugerem.

‘Tu – diz-me Ele a mim – és importante, imprescindível para os trazeres de volta à praia. Aqueles que esperam por ti, se não os encontrares e salvares, perder-se-ão porque não há substitutos para a tua missão.’

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)

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