(Cfr. Lc 8, 49-56)
Pedro, que será a coluna sobre a qual assentará a Igreja de Cristo,
duvidará muito, terá momentos de desânimo, sem compreender o que Jesus lhe diz
acerca do sofrimento, da Cruz… Maria, ajudá-lo-á a compreender, a confiar e,
sobretudo, a aceitar.
Repetirá, vezes sem conta, o que dissera em Caná:
«Estamos nas mãos de Deus. Todos os acontecimentos que Ele manda ou permite
têm o seu significado e estão dirigidos para nosso proveito. (...) O que Eu
faço não o entendes agora... Também a nós nos ocorre o mesmo que a Pedro: às
vezes não compreendemos os acontecimentos que o Senhor permite: a dor, a
enfermidade, a ruína económica, a perda do posto de trabalho, a morte de um ser
querido quando estava nos começos da vida. Ele tem uns planos mais altos, que
abarcam esta vida e a felicidade eterna.
Não nos vamos fiar do Senhor e da Sua providência amorosa? Somente vamos
confiar n’Ele quando os acontecimentos nos pareçam humanamente aceitáveis?
Estamos nas Suas mãos, e em nenhum outro sítio poderíamos estar melhor. Um
dia, no final da vida, o Senhor nos explicará com pormenores o porquê de tantas
coisas que aqui não entendemos, e veremos a mão providente de Deus em tudo, até
no mais insignificante. (...) Senhor, Tu sabes mais. Em Ti me abandono. Já
entenderei mais tarde.» [2]
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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