06/12/2019

THALITA KUM 30


THALITA KUM 30 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Esta é uma situação, que, seguindo a cronologia de S. Lucas, muito se assemelha a outra de há tempos atrás.
Nessa altura fora um Centurião a implorar pelo seu servo doente.
Não se achara digno de comparecer ante Jesus e, assim pedira por interpostas pessoas.
Fez mais, declarou expressamente ao Mestre que se sentia indigno de O receber em sua casa, mas que sabia que bastaria uma palavra Sua para se cumprir o que desejava. Jesus ficou admirado com a sua fé e fez o que lhe pedia.[1]

Agora o que se passa é mais grave. Jesus sabe muito bem que a filha de Jairo já morreu.
Pode, se quiser, devolvê-la à vida em qualquer momento, em não importa que local, mas encontra uma ocasião propícia para edificar o povo que O seguia e, talvez principalmente, os três discípulos que convocará para O acompanharem.

Estes três escolhidos terão sempre um lugar muito particular nos grandes momentos da vida pública de Jesus.
Muito provavelmente teriam estado nas bodas de Caná – era usual os “rabis” fazerem-se acompanhar de alguns dos seus discípulos mais chegados -, talvez, na altura, não se tivessem dado bem conta do portentoso milagre que, a instâncias de Sua Mãe, Jesus operou.
Por uma razão simples e muito humana, poder-se-ia dizer: “salvar a face” dos noivos aflitos com a falta de vinho.

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Cfr. Lc 7, 1-10.

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