Como quer o Mestre, tu
tens de ser – bem metido neste mundo, que nos coube em sorte, e em todas as
actividades dos homens – sal e luz. Luz, que ilumina as inteligências e os
corações; sal, que dá sabor e preserva da corrupção. Por isso, se te faltar afã
apostólico, tornar-te-ás insípido e inútil, defraudarás os outros e a tua vida
será um absurdo. (Forja, 22)
O Senhor não nos criou
para construirmos aqui uma Cidade definitiva, porque este mundo é o caminho
para o outro, que é morada sem pesar. No entanto, nós, os filhos de Deus, não
devemos desligar-nos das actividades terrenas em que Deus nos coloca para as
santificarmos, para as impregnarmos da nossa bendita fé, a única que dá
verdadeira paz, alegria autêntica às almas e aos diversos ambientes. Tem sido
esta a minha pregação constante desde 1928: urge cristianizar a sociedade;
levar a todos os estratos desta nossa humanidade o sentido sobrenatural, de
modo que uns e outros nos empenhemos em elevar à ordem da graça a ocupação
diária, a profissão ou o ofício. Desta forma, todas as ocupações humanas se
iluminam com uma esperança nova, que transcende o tempo e a caducidade do
mundano. (Amigos de Deus, 210)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.