15/11/2019

THALITA KUM 9


THALITA KUM 9

(Cfr. Lc 8, 49-56)

Desde sempre o mar atrai o ser humano talvez pelo que encerra de mistério e desconhecido.
Constitui um desafio que está ali, poderosamente presente aguardando que alguém se aventure à descoberta do que esconde.
E o que é a nossa vida senão um navegar num oceano desconhecido onde a cada momento precisamos acertar o rumo, corrigir a rota, guiando-nos pela bússola que nos indica o porto onde queremos chegar.
Há muitíssimos portos que, aparentemente, podem parecer-nos atraentes, interessantes.
Talvez, até, adequados àquilo que costumamos chamar “a nossa maneira de ser”.
Vamos por ali, navegando como sabemos e podemos, determinados, umas vezes, outras, tergiversando, lutando contra os ventos e as marés, as tempestades ou as faltas de vento que enfunem as velas da nossa esperança.
Consideramo-nos marinheiros experimentados, sabendo muito bem como fazer para chegar ao porto?
Temos a certeza que os meios que usamos são os mais adequados, em cada momento e circunstância, para atingir o nosso fim?
Não seria muito melhor deixar nas mãos de Cristo o leme da nossa barca?
Ele sabe como fazer – sempre – para levar essa barca, que é a nossa vida, pelas águas mais tranquilas, pelo rumo mais certeiro, com os ventos mais favoráveis.
Nas borrascas, estará firme no Seu posto, no cansaço da luta não Se deixará vencer nem pela fadiga nem pelo desânimo.
No fim e ao cabo, Ele, é o Caminho!

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)

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