(Cfr. Lc 8, 49-56)
Ao ver a Seus pés
aquele pai angustiado, com certeza que Jesus Se debruçou a levantá-lo do solo.
Jairo é tão claro e
determinado, mostra tanta confiança e fé que Jesus foi com ele.
Cristo não precisa
de grandes discursos, de interpelações grandiloquentes para que a Sua
misericórdia se manifeste. Deseja tão só que Lhe peçamos o que queremos. Ele já
decidirá se o nosso pedido é justo e nos convém que seja atendido. Orar, no fim
e ao cabo, é a forma que temos de nos relacionarmos com o Senhor e, orar é…
«Orar é falar com
Deus. Mas de quê?" De quê?! Dele e de ti; alegrias, tristezas, êxitos e
fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas; e acções de
graças e pedidos; e Amor e desagravo.
Ele sabe muito bem
quem nós somos e o que somos, conhece-nos intimamente e, por isso mesmo, não se
importa que nos consideremos indignos, como de facto somos, e de, não obstante,
nos dirigirmos a Ele com familiaridade.
Quer, deseja, que
sejamos Seus amigos e, os amigos, não têm “cerimónias” uns com os outros.
«Não mais vos chamarei servos, porque o servo não sabe
o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o
que ouvi de Meu Pai.»
[2]
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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