30/11/2019

THALITA KUM 24


THALITA KUM 24

(Cfr. Lc 8, 49-56)

Ao ver a Seus pés aquele pai angustiado, com certeza que Jesus Se debruçou a levantá-lo do solo.

Jairo é tão claro e determinado, mostra tanta confiança e fé que Jesus foi com ele.

Cristo não precisa de grandes discursos, de interpelações grandiloquentes para que a Sua misericórdia se manifeste. Deseja tão só que Lhe peçamos o que queremos. Ele já decidirá se o nosso pedido é justo e nos convém que seja atendido. Orar, no fim e ao cabo, é a forma que temos de nos relacionarmos com o Senhor e, orar é…

«Orar é falar com Deus. Mas de quê?" De quê?! Dele e de ti; alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas; e acções de graças e pedidos; e Amor e desagravo.
Em duas palavras: conhecê-lo e conhecer-te - ganhar intimidade!».[1]

Ele sabe muito bem quem nós somos e o que somos, conhece-nos intimamente e, por isso mesmo, não se importa que nos consideremos indignos, como de facto somos, e de, não obstante, nos dirigirmos a Ele com familiaridade.

Quer, deseja, que sejamos Seus amigos e, os amigos, não têm “cerimónias” uns com os outros.

«Não mais vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de Meu Pai.» [2]

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)




[1] S. Josemaria Escrivá, Caminho, 91.
[2]  Jo 15, 15

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