Nós, na hora de
perdoar, guardamos, quase sempre, uma pequena “reserva” que, mais tarde, a
propósito e a despropósito, talvez lembremos.
Claro, Jesus, é
Deus e, nós somos humanos, mas, não obstante,
Ele quer que O imitemos em tudo, mas, sobretudo, no perdão. Por isso fez
constar na oração que ensinou, de uma forma muito clara, essa necessidade de
perdoar para ser perdoado.
Se Deus fizesse
exactamente o que Lhe pedimos e nos perdoasse só na medida em que perdoamos os
outros – tal como rezamos no Pai-nosso – que
desgraçados seríamos.
Felizmente, que o
Senhor sabe muito bem de que “massa somos feitos” e, na Sua Infinita Misericórdia
concede-nos um “desconto” precioso no nosso compromisso.
Tão difícil
perdoar! Tão difícil não julgar!
«Senhor, ajuda-me a
conter-me no meu tão frequente julgamento dos outros. Intimamente e de viva
voz. Põe na minha frente o espelho dos meus próprios defeitos e faltas de
carácter, tudo aquilo que julgo ver nos outros. Não valho nada, não sei nada,
não tenho nada, não sou nada» [1]
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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