25/11/2019

THALITA KUM 19


THALITA KUM 19

(Cfr. Lc 8, 49-56)

Porque têm algumas pessoas de tocar o real e verdadeiro Corpo de Jesus com as suas mãos?

Bem sei que a Igreja o permite, e que é uma prática quase usual em alguns lugares. (O sacerdote tem as mãos ungidas exactamente para poder administrar os sacramentos, tocar a hóstia consagrada.)
Considero, portanto, esta prática, um excesso de familiaridade, aliás inútil e dispensável.
A comunhão deve ser um acto íntimo e respeitoso, feito com decoro e compenetração. Diria até, com cerimónia.
Trata-se de Deus Nosso Senhor, Criador dos Céus e da Terra e de todas as coisas visíveis e invisíveis.
O respeito, nunca demasiado, pelas coisas sagradas e, sobretudo, pela Sagrada Eucaristia, deve ser uma atitude permanente em nós e deveríamos esforçar-nos para o fazer também sentir aos outros.

Lembra-me de antigamente se comungar de joelhos, que é a atitude natural de recolhimento interior e respeito do homem para com Deus.
Os tempos são outros, evidentemente, e a prática comum hoje em dia é comungar-se de pé.
No entanto, não podemos, nem devemos transigir com novas práticas, - a menos que a Santa Igreja assim o recomende -, com facilidades ou, como dizia, familiaridades, sob pena de a Sagrada Comunhão se ir tornando uma coisa banal e corriqueira em vez de um acto profundamente reflectido e de extraordinária importância.

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.