São Tomás de Aquino
não afirma expressamente que Jesus tivesse um anjo da guarda no sentido estrito
da palavra, já que o papel dos anjos da guarda, de dirigir e proteger, não Lhe
era necessário. Mesmo assim, as Sagradas Escrituras parecem indicar que havia
não só um anjo, mas toda uma falange de anjos a Seu serviço, de modo que São
Tomás observa:
“Não era de um anjo
da guarda, enquanto superior, que Ele necessitava, mas de um anjo que O
servisse como inferior. Daí o que se diz no Evangelho de Mateus (4, 11):
‘Aproximaram- se anjos que O serviam'” (Suma Teológica I, q. 113, a. 4 ad
1).
Ou seja: os anjos
exerciam junto a Ele o papel de ministros, não de guardiões; o papel de
servidores, não de custódios.
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