Acontece que Nosso
Senhor, mesmo em Sua ciência humana, não tinha como ser iluminado pelos anjos,
que, portanto, nada tinham para Lhe ensinar. De acordo com os teólogos, a santa
alma de Jesus Cristo tinha em Sua vida mortal três espécies de ciência: a ciência
da visão beatífica, a ciência infusa e a ciência adquirida. Pelas duas
primeiras, Ele ultrapassava em profundidade e extensão de saber qualquer
criatura, sem excepção: “Deus fez seu
Cristo tanto mais superior aos anjos” (Hb 1, 4). Quanto à
ciência adquirida ou experimental, que progrediu em Nosso Senhor com a idade,
Cristo não tinha necessidade do socorro dos anjos.
Quanto à
assistência dos anjos, Nosso Senhor também não precisava dela: Ele tinha pleno
poder sobre as criaturas e poderia obter tudo o que fosse necessário à Sua vida
corporal. No entanto, seria conveniente que, antes mesmo que Jesus entrasse na
glória, os anjos já Lhe testemunhassem que O reconheciam como seu Mestre e seu
Rei.
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