AUGUSTISSIMAE
VIRGINIS MARIAE
DE SUA SANTIDADE
PAPA LEÃO XIII
6 –
A Confraria do Rosário
13.
Movidos por estes exemplos dos Nossos Predecessores, Nós também, ó Veneráveis Irmãos,
vivamente vos exortamos e vos conjuramos - como já muitas vezes temos feito - a
quererdes dedicar um cuidado todo particular a esta sagrada milícia; de modo
que, graças ao vosso zelo, cada dia se organizem em toda parte novas falanges.
Que,
pela vossa obra e da parte de clero a vós subordinado, que tem cura de almas,
venha o resto do povo a conhecer e a avaliar na justa medida a grande eficácia
desta confraria, e a sua vantagem em ordem à eterna salvação dos homens.
O
Rosário perpétuo
14.
E tanto mais insistimos em tal recomendação quanto recentemente refloriu uma belíssima
manifestação de piedade mariana: o Rosário "perpétuo".
De
bom grado abençoamos esta iniciativa, e vivamente desejamos que vos apliqueis
com solicitude e zelo ao seu incremento.
Com
efeito, nutrimos viva esperança de que não poderão deixar de ser bastante
eficazes os louvores e as preces que saem incessantemente da boca e do coração
de uma imensa multidão, e que, alternando-se dia e noite pelas várias regiões
do mundo, unem a harmonia das vozes à meditação das divinas verdades.
E
certamente a continuidade destes louvores e destas preces foi prefigurada pelas
palavras com que Ozias cantava a Judite:
"Bendita és tu, filha, ante o Senhor Deus altíssimo, sobre todas as
mulheres da terra... porque Ele hoje tornou tão grande o teu nome, que o teu louvor
nunca faltará nos lábios dos homens".
Entrementes,
como auspício dos benefícios celestes, em testemunho da Nossa benevolência, de
grande coração concedemos, no Senhor, a Bênção Apostólica a vós, Veneráveis
Irmãos, ao clero e a todo o povo confiado à vossa fiel vigilância.
Dado em Roma, junto a S. Pedro, a 12 de Setembro de 1897, vigésimo ano do
Nosso Pontificado.
LEÃO
PP. XIII.
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