O
coração humano continua sentindo hoje aqueles mesmos impulsos que Jesus
denunciava como causa e raiz da impureza: o egoísmo em todas as suas formas, as
intenções torcidas, os motivos rasteiros que inspiram em tantas ocasiões a
conduta dos homens. Mas parece que nestes momentos a vida do mundo regista um
facto que há que considerar como novo pela sua difusão e gravidade: a
degradação do amor humano e onda de impureza e sensualidade que se abateu sobre
a face da terra.
Esta
é uma forma de rebaixamento do homem que afecta a intimidade radical do seu
ser, no mais nuclear da sua personalidade e que, pela extensão que alcançou, há
que considerar como fenómeno histórico sem precedentes.
(J.
ORLANDIS, Las 8 Bienanventuranzas, nr. 113-115, trad ama)
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