6 Há duas posições que parecem antagónicas mas, de facto não são.
A primeira é considerar-se
um desgraçado cheio de defeitos e debilidades incapaz de merecer o que for.
A segunda é ter-se como
alguém impecável que procede bem e credor de reconhecimento das suas
qualidades.
Como dizia parecem antagónicas,
mas na verdade têm pelo menos um ponto em comum: ambas são exageradas e fogem à
realidade.
Quando se tem uma
consciência bem formada, isto é, se consegue quase sem esforço distinguir o bem
do mal - não no sentido abstracto ou subjectivo mas no aspecto simples e formal
- o que pode ser conveniente ou o que não interessa, temos com certeza
facilidade em fazer exame.
Por exemplo:
O fiz hoje de bom?
O que fiz mal?
O que podia ter evitado?
O que deveria fazer
melhor?
Perguntas simples e
concretas que requerem respostas ao mesmo nível.
Ah e sempre – condição
sine-qua-non, com honestidade intelectual.
Depois, naturalmente, como
consequência lógica, surgirá um propósito, um desejo de melhoria que pode
incluir compromisso de correcção.
26.05.2018
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