São
Boaventura – Doutor da Igreja
Evangelho: Mt 10, 34 1-1,1
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não penseis que Eu vim trazer a paz à terra. Não vim trazer a paz, mas a espada. De facto, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora da sua sogra, de maneira que os inimigos do homem são os de sua casa. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim. Quem encontrar a sua vida há-de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou. Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo por ele ser justo, receberá a recompensa de justo. E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa». Depois de ter dado estas instruções aos seus doze discípulos, Jesus partiu dali, para ir ensinar e pregar nas cidades daquela gente.
Comentário:
A
Liturgia repete, no mesmo ano, o mesmo trecho de São Mateus. Porquê?
Julgo
que o tema é por demais importante para que os cristãos tenham bem claro o que
Ele pede aos que O seguem ou, desejam segui-lo.
Não
esconde nem “emoldura” a verdade, bem ao contrário, mostra as dificuldades e
obstáculos que os que optarem por esse caminho, hão-de encontrar.
Mas,
a verdade, é que nunca faltaram – nem faltarão jamais- homens e mulheres de
todas as reças e condições sociais, que optarão por esse caminho e – atenção –
não necessariamente retirados do mundo, nos claustros de um convento.
Na
vida corrente, podemos encontrar a cada passo pessoas que vivem no mundo, mas
“não são do mundo” porque tudo quanto fazem é para honrar e dar glória Deus.
São
estes “alicerces” em que se apoia a santidade da Igreja de Jesus Cristo, em que
nos apoiamos todos os cristãos, que nos servem e exemplo a seguir, nos animam e
são, de certo modo, a garantia de que é possível viver como Deus quer que
vivamos.
(AMA,
comentário sobre Mt 10, 34 -11, 1, 17.07.2017)
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