Em que Chaga
refugiar-me, Senhor?
Na do Teu peito?
Sim, é a minha
preferida. Ficar ali, em descanso, junto ao Teu Coração.
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Nas das Tuas Mãos?
Na Chaga da Mão
Direita… essa mão com que abençoas e tocas os doentes?
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Na Chaga da Mão
Esquerda… a mão que segura o caminhante que titubeia na senda da salvação?
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Nas dos Teus Pés?
Na Chaga do Pé
Direito… em que apoias todo o Teu peso quando Te levantas no Caminho do
Gólgota?
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Na Chaga do Pé
Esquerdo… com que sacodes o pó contra os que Te rejeitam?
Sim… ouso refugiar-me
aqui.
Assim tomarei parte na
defesa do Teu Santo Nome tão ofendido!
E… aqui fico, feliz e
contente por ter encontrado refúgio e protecção. Faço Desta Chaga o meu berço
onde quero adormecer e acordar todos os dias que me concederes viver.
(AMA, comentário sobre
Jo 19, 28-37, 07.02.2013)
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