Não estás só. – Aceita com
alegria a tribulação. – É verdade, pobre menino, que não sentes na tua mão a
mão de tua Mãe. – Mas... não tens visto as mães da terra, de braços estendidos,
seguir os seus pequenos quando se aventuram, receosos, a dar os primeiros
passos sem a ajuda de ninguém? – Não estás só; Maria está ao pé de ti. (Caminho,
900)
Dá alegria verificar que a
devoção à Virgem está sempre viva, despertando nas almas cristãs um impulso
sobrenatural para se comportarem como domestici
Dei, como membros da família de Deus.
Nestes dias, vendo como tantos
cristãos exprimem dos mais diversos modos o seu carinho à Virgem Santa Maria,
também vós certamente vos sentis mais dentro da Igreja, mais irmãos de todos
esses vossos irmãos.
É uma espécie de reunião de
família, como quando os irmãos que a vida separou voltam a encontrar-se junto
da Mãe, por ocasião de alguma festa. Ainda que alguma vez tenham discutido uns
com os outros e se tenham tratado mal, naquele dia não; naquele dia sentem-se
unidos, reencontram-se unidos, reencontram-se todos no afecto comum.
Maria, na verdade, edifica
continuamente a Igreja, reúne-a, mantém-na coesa. É difícil ter autêntica
devoção à Virgem sem nos sentirmos mais vinculados aos outros membros do Corpo
Místico e também mais unidos à sua cabeça visível, o Papa. Por isso me agrada
repetir: Omnes cum Petro ad Iesum per
Mariam! – todos, com Pedro, a Jesus, por Maria! (Cristo
que passa, 139)
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