TEMPO DE PÁSCOA
Evangelho: Jo 6, 16-21
16 Ao cair da tarde, os seus
discípulos desceram até ao lago 17 e, subindo para um barco, foram atravessando
o lago em direcção a Cafarnaúm. 18 Já tinha escurecido e Jesus ainda não fora
ter com eles. Soprando uma forte ventania, o lago começou a agitar-se. 19 Depois
de terem remado mais ou menos uma légua, avistaram Jesus que se aproximava do
barco, caminhando sobre o lago, e tiveram medo. 20 Mas Ele disse-lhes: «Sou Eu,
não tenhais medo!» 21 Quiseram recebê-lo logo no barco, e o barco chegou
imediatamente à terra para onde iam.
Comentário:
São
João não escreve muitos pormenores – como outros Evangelistas fazem – e podemos
perguntar-nos qual a razão.
Quando
São João publica o “seu” Evangelho já depois de publicados os de São Mateus,
São Marcos e São Lucas e talvez tenha achado desnecessário omitir alguns
detalhes que os outros já tinham feito constar.
A
sua principal preocupação e insistência é a afirmação conclusiva da divindade
de Jesus Cristo.
Assim
a referência: «Sou Eu, não tenhais medo!»
é o mais importante a sublinhar.
Com
Cristo no barco, depois de ter caminhado sobre as águas revoltas, o mar amainou
e «o barco chegou imediatamente à terra
para onde iam.»
Quase
todos nós já alguma vez experimentamos essa surpresa e esse poder de Cristo
Nosso Senhor.
Concluímos
que, além de não haver motivo para termos medo, bem ao contrário sobram razões
para confiar e ter absoluta Fé n’Ele.
(AMA,
comentário sobre Jo 6, 16-21, 13.02.2019)
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