Há
uns anos publicou-se um livro - que depois foi aproveitado para um filme -
ambos de grande êxito - que tinha exactamente o título desta reflexão.
O
tema era eminentemente policial: um crime, a investigação, a descoberta de quem
tudo sabia por ter testemunhado os acontecimentos.
É
um drama mas, o que acho interessante é que não é necessário procurar nos
recônditos da imaginação, para compor obra semelhante.
Quantas
pessoas se negam a dar testemunho porque pode ser um incómodo?
E
quantas outras o não fazem porque ou não lhes diz directamente respeito e usam
este subterfúgio para se eximirem de uma responsabilidade?
Sim...
tão veĺho como o Evangelho!
Eu?
Perguntas-me a mim que não vi nem ouvi?
Como
podes pedir-me uma opinião sobre algo de que não sei nada?
Agora?
Mas tenho de fazer isto (ou aquilo)!
Ah!
Vou pensar no assunto!
E
assim são muitas vezes as respostas às nossas iniciativas apostólicas.
As
pessoas olham mas não querem ver, ouvem mas não desejam escutar.
É
mais prático; poupa muitos incómodos assumir-se claramente como testemunha do
que for.
Mas
como não se trata de algo exclusivamente pessoal mas si trabalho de e para Deus
continuamos sempre com o entusiasmo do primeiro dia.
Ele
saberá muito bem o que nos convém fazer e dar-nos-à os meios que possam
faltar-nos para o conseguir.
(AMA,
reflexão, 28.01.2019)
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