10/02/2019

Leitura espiritual


Cartas de São Paulo 

Rm 2 cont

Ser circuncidado não garante a salvação

25A circuncisão é, de facto, proveitosa, se pões a Lei em prática. Mas se és um transgressor da Lei, então a tua circuncisão passa a ser incircuncisão. 26Se, portanto, quem não é circuncidado observa os preceitos da Lei, não deverá a sua incircuncisão ser considerada como circuncisão? 27E ele, que, não sendo fisicamente circuncidado, cumpre a Lei, há-de julgar-te a ti que, com a letra da Lei e a circuncisão, és um transgressor da Lei. 28É que não é aquele que o manifesta exteriormente que é judeu, nem a circuncisão é aquela que se manifesta exteriormente na carne. 29Mas aquele que o é no íntimo, esse sim é que é judeu, e a circuncisão que conta é a do coração, operada pelo Espírito e não por causa da letra da Lei. Esse é que merece louvor, não dos homens, mas de Deus.

1Que vantagem têm então os judeus? Ou que utilidade tem a circuncisão? 2Muita, em todos os aspectos! Em primeiro lugar, porque lhes foram confiadas as palavras de Deus. 3Que importa, então, se alguns foram infiéis? Irá, porventura, a infidelidade deles anular a fidelidade de Deus? 4De maneira nenhuma! Fique claro que Deus é verdadeiro, mesmo que todo o homem seja falso! Tal como está escrito:

Para que te mostres justo nas tuas palavras
e saias vitorioso no litígio que houver contigo.

5Mas, se a nossa injustiça faz com que se manifeste a justiça de Deus, que diremos? Não estará Deus a ser injusto, ao aplicar-nos a sua ira? Isto digo-o segundo critérios humanos. 6De maneira nenhuma! Senão, como poderia Deus julgar o mundo?

7Mas, se foi devido à minha falsidade que a verdade de Deus tanto se evidenciou para sua glória, porque hei-de eu então, ainda por cima, ser condenado como pecador? 8Não será mesmo de agir conforme aquilo que certa gente caluniosamente afirma termos dito: «Façamos o mal, para que venha o bem?» É gente que justamente merece a condenação.


Todos são pecadores - 9Afinal qual é a conclusão? Temos ou não vantagem alguma sobre os outros? Absolutamente nenhuma! Foi exactamente a acusação que acabámos de fazer: judeus e gregos, todos estão sob o domínio do pecado. 10Assim está escrito:

Não há justo algum, nem um sequer.
11Não há quem seja sensato,
não há quem procure a Deus.
12Todos se extraviaram, todos se corromperam.
Não há quem faça o bem,
não há um sequer.
13Sepulcro aberto é a sua garganta,
com a sua língua espalhavam enganos;
há nos seus lábios veneno de serpente.
14A sua boca está cheia de maldição e azedume.
15Velozes são os seus pés para derramar sangue;
16há devastação e miséria pelos seus caminhos,
17e o caminho da paz, não o conheceram.
18Não há temor de Deus diante dos seus olhos.

19Ora, nós sabemos que tudo o que a Lei diz, é dito para os que estão sob a Lei, a fim de que toda a língua se cale, e todo o mundo se reconheça culpado diante de Deus. 20Pois, pelas obras da Lei, ninguém será justificado diante dele. De facto, pela Lei só se chega ao reconhecimento do pecado.


Deus salva-nos pela morte de Cristo

21Mas agora foi sem a Lei que se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela Lei e pelos Profetas: 22a justiça que vem para todos os crentes, mediante a fé em Jesus Cristo. É que não há diferença alguma: 23todos pecaram e estão privados da glória de Deus. 24Sem o merecerem, são justificados pela sua graça, em virtude da redenção realizada em Cristo Jesus. 25Deus ofereceu-o para, nele, pelo seu sangue, se realizar a expiação que actua mediante a fé; foi assim que ele mostrou a sua justiça, ao perdoar os pecados cometidos outrora, 26no tempo da divina paciência. Deus mostra assim a sua justiça no tempo presente, porque Ele é justo e justifica quem tem fé em Jesus.

27Onde está, pois, o motivo para alguém se gloriar? Foi excluído! Por qual lei? Pela das obras? De modo nenhum! Mas pela lei da fé. 28Pois estamos convencidos de que é pela fé que o homem é justificado, independentemente das obras da lei. 29Será Deus apenas Deus dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, Ele é também Deus dos gentios, 30uma vez que há um só Deus. É Ele que há-de justificar pela fé os circuncidados, e os não-circuncidados, mediante a fé.

31Quer isso dizer então que, com a fé, anulamos a Lei? De maneira nenhuma! Pelo contrário, confirmamos a Lei.

Rm 3

Será Deus infiel à sua palavra?

1Que vantagem têm então os judeus? Ou que utilidade tem a circuncisão? 2Muita, em todos os aspectos! Em primeiro lugar, porque lhes foram confiadas as palavras de Deus. 3Que importa, então, se alguns foram infiéis? Irá, porventura, a infidelidade deles anular a fidelidade de Deus? 4De maneira nenhuma! Fique claro que Deus é verdadeiro, mesmo que todo o homem seja falso! Tal como está escrito:

Para que te mostres justo nas tuas palavras
e saias vitorioso no litígio que houver contigo.

5Mas, se a nossa injustiça faz com que se manifeste a justiça de Deus, que diremos? Não estará Deus a ser injusto, ao aplicar-nos a sua ira? Isto digo-o segundo critérios humanos. 6De maneira nenhuma! Senão, como poderia Deus julgar o mundo?

7Mas, se foi devido à minha falsidade que a verdade de Deus tanto se evidenciou para sua glória, porque hei-de eu então, ainda por cima, ser condenado como pecador? 8Não será mesmo de agir conforme aquilo que certa gente caluniosamente afirma termos dito: «Façamos o mal, para que venha o bem?» É gente que justamente merece a condenação.


Todos são pecadores - 9Afinal qual é a conclusão? Temos ou não vantagem alguma sobre os outros? Absolutamente nenhuma! Foi exactamente a acusação que acabámos de fazer: judeus e gregos, todos estão sob o domínio do pecado. 10Assim está escrito:

Não há justo algum, nem um sequer.
11Não há quem seja sensato,
não há quem procure a Deus.
12Todos se extraviaram, todos se corromperam.
Não há quem faça o bem,
não há um sequer.
13Sepulcro aberto é a sua garganta,
com a sua língua espalhavam enganos;
há nos seus lábios veneno de serpente.
14A sua boca está cheia de maldição e azedume.
15Velozes são os seus pés para derramar sangue;
16há devastação e miséria pelos seus caminhos,
17e o caminho da paz, não o conheceram.
18Não há temor de Deus diante dos seus olhos.

19Ora, nós sabemos que tudo o que a Lei diz, é dito para os que estão sob a Lei, a fim de que toda a língua se cale, e todo o mundo se reconheça culpado diante de Deus. 20Pois, pelas obras da Lei, ninguém será justificado diante dele. De facto, pela Lei só se chega ao reconhecimento do pecado.


Deus salva-nos pela morte de Cristo

21Mas agora foi sem a Lei que se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela Lei e pelos Profetas: 22a justiça que vem para todos os crentes, mediante a fé em Jesus Cristo. É que não há diferença alguma: 23todos pecaram e estão privados da glória de Deus. 24Sem o merecerem, são justificados pela sua graça, em virtude da redenção realizada em Cristo Jesus. 25Deus ofereceu-o para, nele, pelo seu sangue, se realizar a expiação que actua mediante a fé; foi assim que ele mostrou a sua justiça, ao perdoar os pecados cometidos outrora, 26no tempo da divina paciência. Deus mostra assim a sua justiça no tempo presente, porque Ele é justo e justifica quem tem fé em Jesus.

27Onde está, pois, o motivo para alguém se gloriar? Foi excluído! Por qual lei? Pela das obras? De modo nenhum! Mas pela lei da fé. 28Pois estamos convencidos de que é pela fé que o homem é justificado, independentemente das obras da lei. 29Será Deus apenas Deus dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, Ele é também Deus dos gentios, 30uma vez que há um só Deus. É Ele que há-de justificar pela fé os circuncidados, e os não-circuncidados, mediante a fé.

31Quer isso dizer então que, com a fé, anulamos a Lei? De maneira nenhuma! Pelo contrário, confirmamos a Lei.

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