Evangelho: Lc 21, 1-4
1 Levantando os olhos, Jesus viu os
ricos deitarem no cofre do tesouro as suas ofertas. 2 Viu também uma viúva
pobre deitar lá duas moedinhas 3 e disse: «Em verdade vos digo que esta viúva
pobre deitou mais do que todos os outros; 4 pois eles deitaram no tesouro do
que lhes sobejava, enquanto ela, da sua indigência, deitou tudo o que tinha
para viver.»
Comentário:
Muitas vezes – talvez –
nos ocorre o pensamento se e quanto devemos dar de esmola na Santa Missa.
Olhamos de soslaio para a
bandeja que passa e vemos algumas – muitas – moedas e, também notas de valor
significativo.
E ficamo-nos pensando o
que devemos fazer.
Ocorre-nos que já damos
esmola para muitas coisas, organizações ou obras da Igreja e que, portanto, o
nosso contributo, nesse momento, pouco ou nada a acrescentará às reais
necessidades da Igreja.
Não me parece que este
deva ser um problema o que damos – decidimos dar – não tem que ver com
“contabilidades” nem cálculos, mas apenas com a generosidade solidária.
Desde que nos sintamos em
paz connosco próprios, não pensamos mais nisso, não se trata nem de uma falta
nem de uma omissão.
O que pomos na bandeja é –
tem de ser – o fruto de uma decisão íntima que nos leva a julgar o que será
mais acertado fazer.
(AMA,
comentário sobre Lc 21, 1-4, 26.11.2017)
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