Da boca não me sai uma
palavra, do pensamento uma ideia, parece que estou vazio por dentro e, no
entanto não posso deixar de falar contigo, de Te interpelar uma e outra vez sem
receio de Te maçar com as minhas questõezinhas, os meus raciocínios
anquilosados e, sem dúvida, os meus desejos de elevação.
Não me preocupo, sei que
tens muito que fazer mas, como para Ti não há tempo, não Te tiro tempo nenhum.
Bom! Que quero, afinal,
dizer-Te que não pode esperar por um outro momento qualquer?
Pois… aí é que está o
problema porque o que eu queria, a sério, era estar na conversa contigo o dia
inteiro sem intervalos nem pausas!
Mas encontro, pobre de
mim, este desejo de Te dizer coisas bonitas, elaboradas. E Tu, ris-Te porque
eu, mais uma vez, não entendo nada.
Não, eu sei que não Te ris
a fazer troça mas sim de simpática benevolência tantas vezes confirmada.
‘António: fala… homem…
fala ou, então, cala-te e fica-te sossegado e em paz olhando o meu crucifixo
repetindo baixinho no teu coração: Amo-te! Amo-te! Amo-te! ‘
Percebi. É o que vou fazer
agora mesmo. GT.
AMA,
reflexões.
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