
O Criador se desfez em
carinho pelas suas criaturas. Nosso Senhor Jesus Cristo, como se já não fossem
suficientes todas as outras provas da sua misericórdia, institui a Eucaristia
para que possamos tê-Lo sempre perto de nós e porque – tanto quanto nos é
possível entender – movido pelo seu Amor, Ele, que de nada necessita, não quis
prescindir de nós. A Trindade apaixonou-se pelo homem, elevado à ordem da graça
e feito à sua imagem e semelhança, redimiu-o do pecado – do pecado de Adão que
se propagou a toda a sua descendência e dos pecados pessoais de cada um – e
deseja vivamente morar na nossa alma, como diz o Evangelho: se alguém Me ama,
guardará a minha palavra, e Meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e faremos
nele morada.
Esta corrente trinitária
de amor pelos homens perpetua-se de maneira sublime na Eucaristia. Há já muitos
anos, todos aprendemos no catecismo que a Sagrada Eucaristia pode ser
considerada como Sacrifício e como Sacramento e que o sacramento se nos
apresenta como Comunhão e como um tesouro no altar, mais concretamente, no
Sacrário. (Cristo que passa, nn. 84–85)
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