Imagino-me
sentado num lugar alto a observar tudo à minha volta. Principalmente a
observar-me a mim.
Estou
curioso e, ao mesmo tempo, expectante.
Será
que olham para mim?
Reparam
que eu estou ali?
Alguém
está pendente do que eu possa dizer?
Fui
convidado porque gostam de mim?
E,
envergonhado, avalio esta tremenda postura de orgulho que me irrita e faz mal.
Quero,
desejo com todas as minhas forças ser simples, amável, simpático e agradecido.
‘António,
sê sério, porta-te bem, convence-te que as pessoas gostam de ti, que não querem
que sejas outra coisa que aquilo que realmente és.
Vá!
Desce do palanque e toma o teu lugar à mesa dos que querem a tua companhia.’
AMA,
reflexões, 26.11.2017
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