Tem um valor? De facto?
Para
quem? O próprio ou outros?
Não
sei como responder porque a solidão é um estado de espírito – não um estado de
alma – que não é nem constante nem cíclico.
Daí
que seja tão difícil de prevenir e, consequentemente, evitar.
Mas…
e a pergunta? Quanto vale?
Pode
não valer nada absolutamente se se reserva como uma inevitabilidade que há que
sofrer.
Pode
valer muito se levarmos em conta que sendo algo que custa e traz sofrimento
(interior pelo menos) se o oferecermos como quem “devolve” ao Senhor da Vida
algo que consente nos venha por à prova, Ele, o Grande Solitário do Gólgota,
sabe muito bem o que fazer com isso e, normalmente, devolve a paz de espírito.
Connosco,
solidário e, portanto, solitário, está o nosso Anjo da Guarda.
Deixe-mos
nos seus ombros robustos habituados a carregar com o peso das nossas fraquezas,
a solução.
Muito
melhor que nós e, seguramente, muito mais eficaz, ele resolve a situação.
Tenho
a certeza do que digo porque o constato vezes sem conta.
AMA,
Reflexões, Set 2018 (publicado em 16.09.2018)
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