Pensemos, por exemplo, no
que nos diferencia dos outros, no bom e no mau, evidentemente.
Vemos um determinado
defeito - ou, pelo menos assim julgamos - e devemos considerar se de facto não
se trata de um reflexo nosso, quer dizer, não estamos como que a ver-nos ao
espelho?
Mas não devemos ocupar-nos
apenas dos defeitos, mas também das virtudes.
Talvez descubramos o que
nos falta a nós.
Já o dissemos, o que
importa é termos um conhecimento próprio correcto, com critério, justo tanto
quanto possível.
A idiossincrasia de cada
um e, na sua totalidade, irrepetível, mas em muitos aspectos pode ser
comparável.
Somos cada um de nós um
indivíduo, com um nome pelo qual somos conhecidos, não fazemos, portanto, parte
de uma "massa" anónima que se move e age toda num mesmo sentido.
Daqui, que a nossa
preocupação deva ser cumprir o melhor possível o papel que nos compete. O que
temos de fazer só pode ser feito por nós, qualquer outro, se o fizer certamente
não o fará da mesma forma embora, até, possa fazê-lo melhor.
O deverás importante é que
no exame do fim do dia possamos concluir que fizemos o que devíamos ter feito
da melhor forma que fomos capazes.
Isto tanto nas coisas
importantes como nas de escasso relevo.
Por isso mesmo - e
voltamos a referir - o exame pessoal é tão importante.