
Parecem-me
muito lógicas as tuas ânsias de que a humanidade inteira conheça a Cristo. Mas
começa pela responsabilidade de salvar as almas dos que convivem contigo, de
santificar cada um dos teus companheiros de trabalho ou de estudo... Esta é a
principal missão de que o Senhor te encarregou. (Sulco, 953)
Comporta-te
como se de ti, exclusivamente de ti, dependesse o ambiente do lugar onde
trabalhas: ambiente de laboriosidade, de alegria, de presença de Deus e de
visão sobrenatural.
Não
entendo a tua debilidade. Se tropeças com um grupo de colegas um pouco difícil
(que talvez tenha chegado a ser difícil por desleixo teu...), esqueces-te
deles, pões-te de parte, e pensas que são um peso morto, um lastro que se opõe
aos teus ideais apostólicos; que nunca te entenderão...
Como
queres que te ouçam, se (dando por descontado que os ames e sirvas com a tua
oração e a tua mortificação) não falas com eles?...
Quantas
surpresas apanharás no dia em que te decidas a criar amizade com um, com outro
e com outro! Além disso, se não mudas, poderão exclamar com razão, apontando-te
a dedo: «Hominem non habeo!», não
tenho quem me ajude! (Sulco, 954)