Evangelho: Mc 6, 1-6
1 E partiu dali. Foi para a sua terra,
e os discípulos seguiam-no. 2 Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga.
Os numerosos ouvintes enchiam-se de espanto e diziam: «De onde é que isto lhe
vem e que sabedoria é esta que lhe foi dada? Como se operam tão grandes
milagres por suas mãos? 3 Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de
Tiago, de José, de Judas e de Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós?»
E isto parecia-lhes escandaloso. 4 Jesus disse-lhes: «Um profeta só é
desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e em sua casa.» 5 E não pôde
fazer ali milagre algum. Apenas curou alguns enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 Estava
admirado com a falta de fé daquela gente. Jesus percorria as aldeias vizinhas a
ensinar.
Comentário:
Algumas
pessoas têm por hábito – péssimo hábito – estabelecer como que valores e
comportamentos a respeito dos outros.
Filtram,
medem, avaliam como investidos em “jurados” em julgamentos privados e públicos,
como neste caso.
Normalmente
trata-se de gente que deseja estar sossegada “no seu cantinho”, não dando nas
vistas, fazendo o mínimo que tem por obrigação fazer.
Numa
palavra, são pessoas egoístas, convencidas de uma importância própria e
incapazes de reconhecer nos outros predicados, qualidades ou capacidade que
excedam as suas próprias.
(AMA,
comentário sobre, Mc 6, 1-6, 13.04.2018)
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