Evangelho: Jo 6, 30-35
30 Eles replicaram: «Que sinal
realizas Tu, então, para nós vermos e crermos em ti? Que obra realizas Tu? 31 Os
nossos pais comeram o maná no deserto, conforme está escrito: Ele deu-lhes a
comer o pão vindo do Céu.» 32 E Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade
vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu, mas é o meu Pai quem vos dá
o verdadeiro pão do Céu, 33 pois o pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá a
vida ao mundo.» 34 Disseram-lhe então: «Senhor, dá-nos sempre desse pão!» 35 Respondeu-lhes
Jesus: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em
mim jamais terá sede.
Comentário:
Os
“argumentos” dos judeus são sempre os mesmos, repetidos uma e outra vez por
isso, o Senhor também tem de dar as mesmas respostas.
Se
nos espanta a renitência daqueles mais nos admira a infinita paciência de
Cristo que não Se cansa nem foge às questões que Lhe colocam.
Quem
não quer ser convencido inventa todo a sorte de subterfúgios, pede sinais e
evidências.
Mas,
repete-se, não querem ser convencidos porque esses sinais e evidências lhes
foram dados em profusão que não podem ignorar.
Também
nos dias de hoje alguns que se consideram “luminárias” de inteligência preclara
se atrevem a considerar milhões de milhões de homens e mulheres de todas as
raças e posição social como ignorantes e “joguetes” de manipulações da Santa
Igreja.
Refiro-me,
por exemplo, aos que em meios de comunicação social afirmam que as Aparições de
Nossa Senhora aos Pastorinhos em Fátima não passam de um embuste gigantesco, de
uma ilusão habilmente aproveitada.
A
conclusão a que se chega é que, estes – coitados – nem que a Santíssima Virgem
lhes aparecesse pessoalmente acreditariam!
(AMA, comentário sobre Jo
6, 30-35, 02.05.2017)
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