26/03/2018

Evangelho e comentário

Tempo de Quaresma
Semana Santa

Evangelho: Jo 12, 1-14

1 Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. 2 Ofereceram-lhe lá um jantar. Marta servia e Lázaro era um dos que estavam com Ele à mesa. 3 Então, Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e enxugou-lhos com os seus cabelos. A casa encheu-se com a fragrância do perfume. 4 Nessa altura disse um dos discípulos, Judas Iscariotes, aquele que havia de o entregar: 5 «Porque é que não se vendeu este perfume por trezentos denários, para os dar aos pobres?» 6 Ele, porém, disse isto, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão e, como tinha a bolsa do dinheiro, tirava o que nela se deitava. 7 Então, Jesus dis-se: «Deixa que ela o tenha guardado para o dia da minha sepultura! 8 De facto, os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim não me tendes sempre.» 9 Um grande número de judeus, ao saber que Ele estava ali, vieram, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. 10 Os sumos sacerdotes decidiram dar a morte também a Lázaro, 11 porque mui-tos judeus, por causa dele, os abandonavam e passavam a crer em Jesus. 12 No dia seguinte, as multidões que tinham chegado para a Festa, ao ouvirem que Jesus vinha a Jerusalém, 13 pegaram em ra-mos de palmeiras e saíram-lhe ao encontro, clamando: «Hossana! Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel!» 14  Jesus encontrou um jumentinho e montou nele, conforme está escrito: 15 Não temas, Filha de Sião, olha o teu Rei que chega sentado na cria de uma jumenta.

Comentário:

São João não “poupa” no seu comentário sobre Judas Iscariotes. Faz um retrato claro do pobre homem que iria entregar Jesus Cristo.

Mas, além disso, vai mais longe ao descrever os resultados da avareza e da cupidez.

Dois defeitos, ou vícios, terríveis que condicionam fortemente quem os tem e, muitas vezes, os levam a praticar os actos mais degradantes que se possam imaginar.

Mas, talvez o mais grave seja que quem age movido por estes de-feitos não pode nunca sentir nem misericórdia nem perdão e, muito menos, usar um são critério para com os actos do próximo.

(AMA, comentário sobre Jo 12, 1-14, 11.12.2017)



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