A
meditação considera minuciosamente, um a um, os objectos mais próprios a
comover-nos, mas a contemplação lança um olhar simples e concentrado no objecto
que ama; a consideração assim concentrada, produz um movimento mais vivo e
forte.
Pode-se
apreciar a beleza de uma rica coroa de duas formas: ou analisando um por um,
todos os florões e pedras preciosas de que é composta, ou então, depois de
examinar deste modo cada uma das peças, observando com um simples olhar o
efeito brilhante do conjunto.
Na
meditação parece que examinamos em separado as perfeições divinas que resultam
dum mistério; na contemplação juntamo-las num total.
S. Francisco de Sales
Tratado do Amor de Deus Livro VI Cap. V
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