A
misericórdia apresentada por Cristo na parábola do filho pródigo tem a
característica interior do amor, que no Novo Testamento é chamado ‘ágape’.
Este
amor é capaz de debruçar-se sobre todos os filhos pródigos, sobre qualquer
miséria humana e, especialmente, sobre toda a miséria moral, sobre o pecado.
Quando
isto acontece, aquele que é objecto da misericórdia não se sente humilhado, mas
como que reencontrado e 'revalorizado'.
O
pai manifesta-Lhe alegria, antes de mais por ele ter sido 'reencontrado' e por
ter voltado à ‘vida'.
Esta
alegria indica um bem que não foi destruído: o filho, embora pródigo, não deixa
de ser realmente filho de seu pai.
Indica
ainda um bem reencontrado: o caso do filho pródigo, o regresso à verdade sobre
si próprio.
(SÃO
JOÃO PAULO II, Encíclica Dives in
Misericordia, 1980.11.30 n. 6.)
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