Olhai
e levantai as vossas cabeças porque está próxima a vossa redenção (Lc 21,
28), lemos no Evangelho. O tempo do Advento é o tempo da esperança. Todo
o panorama da nossa vocação cristã, a unidade de vida que tem como nervo a
presença de Deus, Nosso Pai, pode e deve ser uma realidade diária. (Cristo
que passa, 11, 4)
Procura
a união com Deus e enche-te de esperança – virtude segura! –, porque Jesus te
iluminará, mesmo na noite mais escura, com a luz da sua misericórdia. (Forja,
293)
Jesus Christus, Deus Homo,
Jesus Cristo, Deus-Homem! Eis uma magnalia
Dei (Act. II, 11), uma das maravilhas de Deus em que temos de
meditar e que temos de agradecer a este Senhor que veio trazer a paz na terra
aos homens de boa vontade (Lc 2, 14), a todos os homens que querem
unir a sua vontade à Vontade boa de Deus. Não só aos ricos, nem só aos pobres!
A todos os homens, a todos os irmãos! Pois irmãos somos todos em Jesus; filhos
de Deus, irmãos de Cristo. Sua Mãe é nossa Mãe.
É
preciso ver o Menino, nosso Amor, no seu berço. Olhar para Ele, sabendo que
estamos perante um mistério. Precisamos de aceitar o mistério pela fé,
aprofundar o seu conteúdo. Para isso necessitamos das disposições humildes da
alma cristã: não pretender reduzir a grandeza de Deus aos nossos pobres
conceitos, às nossas explicações humanas, mas compreender que esse mistério, na
sua obscuridade, é uma luz que guia a vida dos homens. (Cristo
que passa, 13)
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