A
Anunciação
No original grego, -cheia de
graça - gratia plena- (...) diz-se kecharitôménç (...), «amada» por Deus (cfr.
Lc l, 28).
K um título que se exprime
de forma passiva, mas esta «passividade» de Maria, que é desde sempre e para
sempre a «amada» do Senhor, implica o seu livre assentimento, a sua resposta
pessoal e original: ao ser amada, ao receber o dom de Deus, Maria apresenta-se
plenamente activa porque acolhe com a sua disponibilidade pessoal a onda de
amor de Deus que se derrama sobre si.
Também nisto ela é a
discípula perfeita do Filho que realiza a sua própria liberdade na obediência
ao Pai e exerce a sua liberdade precisamente deste modo: obedecendo.
Homilia
na concelebração eucarística com os novos cardeais, (25.Mar.06)
(in
“Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)
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