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Quando é decidida dar morte a Jesus o Sumo-Sacerdote
dá uma razão para tal: «convém que morra um
homem pelo povo e que não pereça toda a nação!». [1]
Fazer o mal, portanto, pode não ser passível de
punição se acaso se pensa estar a fazer bem.
O mal absoluto é o pecado e só pode considerar-se
pecado quando existe pleno conhecimento.
Praticar o mal - pecar - pode ser fruto de um hábito, o que não se passa com a prática do bem porque aqui não se qualificará como hábito mas como rotina e o bem praticado nestas condições pouco ou nenhum mérito tem.
A rotina é um defeito tremendo que temos de evitar a
todo o custo não só porque desvirtua a sinceridade do que se faz como pode – o
que será muito pior – cair no “poço sem fundo” dos escrúpulos em que, mais ou
menos, se pensa:
‘Não me apetece fazer isto, mas… é melhor que o faça
não vá acontecer-me algo mau…’
Há um modo infalível para tornear estas questões e que
é fazer sempre e em tudo a Vontade de Deus.
Assim, o passo a dar, é pedir a Deus que nos faça
conhecer a Sua Vontade e se na base do nosso pedido está o desejo de cumpri-la
podemos estar certos que o Senhor satisfará o nosso pedido.
(AMA,
Reflexões, 2017)
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