21/11/2017

Reflectindo

Faço o bem que quero?

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Quando é decidida dar morte a Jesus o Sumo-Sacerdote dá uma razão para tal: «convém que morra um homem pelo povo e que não pereça toda a nação!». [1]

Fazer o mal, portanto, pode não ser passível de punição se acaso se pensa estar a fazer bem.

O mal absoluto é o pecado e só pode considerar-se pecado quando existe pleno conhecimento.

Praticar o mal - pecar - pode ser fruto de um hábito, o que não se passa com a prática do bem porque aqui não se qualificará como hábito mas como rotina e o bem praticado nestas condições pouco ou nenhum mérito tem.

A rotina é um defeito tremendo que temos de evitar a todo o custo não só porque desvirtua a sinceridade do que se faz como pode – o que será muito pior – cair no “poço sem fundo” dos escrúpulos em que, mais ou menos, se pensa:

‘Não me apetece fazer isto, mas… é melhor que o faça não vá acontecer-me algo mau…’

Há um modo infalível para tornear estas questões e que é fazer sempre e em tudo a Vontade de Deus.

Assim, o passo a dar, é pedir a Deus que nos faça conhecer a Sua Vontade e se na base do nosso pedido está o desejo de cumpri-la podemos estar certos que o Senhor satisfará o nosso pedido.


(AMA, Reflexões, 2017)




[1] Cfr. Jo 11, 50

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