
Na vida interior, a todos nos convém ser
quasi modo geniti infantes, como esses
miuditos que parecem de borracha, que se divertem até com os seus trambolhões,
porque imediatamente se põem de pé e continuam com as suas correrias e também
porque não lhes falta, quando é precisa, a consolação dos pais.
Se procurarmos portar-nos como eles, os
tropeções e os fracassos – aliás inevitáveis – na vida interior, nunca se
transformarão em amargura. Reagiremos com dor, mas sem desânimo, e com um
sorriso que brota, como a água límpida, da alegria da nossa condição de filhos
desse Amor, dessa grandeza, dessa sabedoria infinita, dessa misericórdia, que é
o nosso Pai. Aprendi durante os meus anos de serviço ao Senhor a ser filho
pequeno de Deus. E isto vos peço: que sejais quasi modo geniti infantes, meninos que desejam a palavra de Deus,
o pão de Deus, o alimento de Deus, a fortaleza de Deus para se comportarem de
agora em diante, como homens cristãos. (Amigos
de Deus, 146).
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