Uma aparente insatisfação de não fazer o que devia
fazer, como e quando. Sinto esta ânsia de perfeição pessoal que a cada momento
parece estar ao meu alcance para logo se afastar para bem longe.
Queria um julgamento agora, que o Senhor me dissesse
claramente:
‘Não posso prosseguir sem que primeiro aproveites
todas as oportunidades que te dou continuamente.
Choras?
Mas choras por Mim ou por ti?
Porque não alcanças o que desejas ou porque não te esforças o suficiente?
Choras porque és pouca coisa e gostavas de ser mais ou choras porque nem mesmo o pouco que és consegues fazer o que deves?
Falta-te a vontade e sobra-te o desejo.
Choras porque não passas das intenções, das belas
palavras, dos propósitos bem estruturados e não segues em frente como deves com
o que tens, tudo o que tens e é muito porque fui Eu Quem to deu e bem sabes
como sou generoso.
Sim, António, o que tens é o bastante, suficiente para
me dares o que te exijo: que sejas bom, puro e santo’.
(ama, Malta, 20 de Maio 2016)
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