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Diz ele:
Estas conversas não têm sentido! Vês que dizem que eu não existo, que sou
apenas um símbolo!
Digo eu:
Pois, essa seria uma grande vitória para ti. A negação da tua existência.
Diz ele:
Mas olha que não fui eu que o afirmei, por isso, deve ser verdade!
Digo eu:
É curioso, que agora reconheces-te mentiroso! Dizes que: «Se não fui eu que o
afirmei deve ser verdade». Ou seja, tu afinal só dizes mentiras!
Diz ele:
Mas se eu não existo, não posso mentir!
Digo eu:
Existes sim, e eu já te senti muitas vezes na minha vida, e infelizmente muitas
vezes me deixei levar por ti, quase até à perdição.
Diz ele:
Isso são coisas da tua imaginação! Não te preocupes e vive a tua vida segundo a
tua vontade, porque afinal ninguém te tenta.
Digo eu:
Tudo em ti é tentação, mentira, manipulação, erro e sobretudo, ódio. Eu é que
te digo a ti que não te preocupes comigo, porque te conheço, sei do que és
capaz, e a minha vontade, assim Deus me ajude, há-de ser sempre a vontade de
Deus.
Marinha
Grande, 7 de Junho de 2017
Joaquim
Mexia Alves
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