25/02/2017

Evangelho e comentário

Tempo comum


Evangelho: Mc 10, 13-16

13 Apresentavam-Lhe umas criancinhas para que as tocasse mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam.14 Vendo isto, Jesus ficou muito desgostoso e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as crianças, não as estorveis, porque dos que são como elas é o reino de Deus.15 Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». 16 Depois, abraçou-as e, impondo-lhes as mãos, as abençoava.

Comentário:

Ser como criança pequena… quem me dera, Senhor!
Inocência, ausência de preconceitos, simplicidade, naturalidade, confiança filial, eis algumas das características da criança que gostaria de ser.

Inocência nos pensamentos, nos desejos e nas obras. Pensar só no que acontece a cada momento, sem preocupações de futuro, com as referências das memórias breves das coisas boas.

Ausência de preconceitos em relação às pessoas que me rodeiam, àquilo que julgo que são, sem fazer juízos de valor, aceitando-as como elas são, sem me preocupar muito com os motivos ou razões que possam ter para actuar como actuam, porque, o seu íntimo, é do conhecimento de Deus e, isso, me basta.

Simplicidade em toda a minha vida, sem grandes voos ou complicadas arquitecturas de sonhos e quimeras, na aceitação das verdades que, sei, são fundamentais para a minha vida.

Naturalidade no meu relacionamento com os demais, sem “inventar esquemas” nem mascarar os meus defeitos para me tornar mais “atraente”.

Confiança filial porque sei que o meu maior bem, a minha mais excelente condição é ser, de facto, filho de Deus, que é a maior honra e segurança a que posso aspirar.

(AMA, Meditação, MC 10,13-16, Porto, Maio, 2008)


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