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Tenho encontrado muitas pessoas esmagadas pela dor e
interiormente felizes. Uma das frases que me ajudam a compreender o sentido da
dor é de Santa Teresinha:
“Cheguei a um ponto
em que o sofrimento me dá alegria”.
A alegria de participar ativamente da paixão de Jesus.
É o amor que leva a dar toda a vida pelo outro.
É o amor do Pai que envia seu Filho Jesus.
É o amor do Espírito Santo que consagra Jesus na sua
missão e o amor de Jesus que dá toda a sua vida para nossa libertação e
salvação.
A força do amor é sempre maior do que qualquer sofrimento
e, no amor, o sofrimento se faz alegria e vida.
O amor por Jesus gera os mártires da Igreja em todos os
tempos e em todos os lugares do mundo.
O sofrimento é possível entender na dimensão do amor: “Não há maior amor do que dar a vida por
aquele que se ama”.
O servo sofredor de Javé, o Cordeiro manso levado ao
matadouro apresentado por Isaías torna-se realidade na pessoa do Verbo
encarnado que, por amor, não volta atrás, mas oferece o seu rosto para que lhe
arranquem a barba.
Quando o peso das minhas “cruzinhas” se faz pesado aos
meus frágeis ombros, o que mais gosto é de contemplar o crucifixo e saber que
Ele, o Cristo, por amor morreu por mim. É nesse momento que a dor se faz leve e
fonte de uma alegria imensa e incompreensível.
“O sofrimento não
me é desconhecido. Nele encontro a minha alegria, porque na cruz se encontra
Jesus e Ele é amor. E que importa sofrer quando se ama?” [i]
(cont)
(Revisão da versão portuguesa por ama)
James Stevens
COMUNIDADE SHALOM 13 DE OUTUBRO
DE 2016
Ross Gordon Henry
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