Que ninguém leia tristeza nem dor na tua cara,
quando difundes pelo ambiente do mundo o aroma do teu sacrifício. Os filhos de
Deus têm de ser sempre semeadores de paz e de alegria. (Sulco, 59)
E se somos filhos de Deus, por que havemos de estar tristes? A tristeza
é a escória do egoísmo. Se queremos viver para Nosso Senhor, não nos faltará a
alegria, mesmo que descubramos os nossos erros e as nossas misérias. A alegria
entra na vida de oração de tal maneira que, a certa altura, não poderemos
deixar de cantar: porque amamos, e cantar é próprio de apaixonados.
Se vivermos assim, realizaremos no mundo uma obra de paz; saberemos
tornar amável aos outros o serviço a Nosso Senhor, porque Deus ama quem dá com
alegria O cristão é uma pessoa igual às outras na sociedade; mas do seu coração
transbordará a alegria de quem se propõe cumprir, com a ajuda constante da
graça, a Vontade do Pai: e não se sente vítima, nem inferiorizado, nem coagido.
Caminha de cabeça erguida, porque é homem e é filho de Deus.
A nossa fé dá todo o seu relevo a estas virtudes, que pessoa
alguma deveria deixar de cultivar. Ninguém pode vencer o cristão em humanidade.
Por isso, quem segue Cristo é capaz – não por mérito próprio, mas pela graça de
Nosso Senhor – de comunicar aos que o rodeiam o que às vezes eles pressentem,
embora não consigam compreender: que a verdadeira felicidade, o verdadeiro
serviço ao próximo passa pelo Coração do Nosso Redentor; perfectus Deus,
perfectus, homo. (Amigos
de Deus, nn. 92–93)
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