Leitura Espiritual |
CARTA
ENCÍCLICA
HAURIETIS AQUAS
DO
SUMO PONTÍFICE PAPA PIO XII
AOS
VENERÁVEIS IRMÃOS PATRIARCAS, PRIMAZES,
ARCEBISPOS
E BISPOS E OUTROS ORDINÁRIOS DO LUGAR
EM
PAZ E COMUNHÃO COM A SÉ APOSTÓLICA
SOBRE
O CULTO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
II
LEGITIMIDADE DO CULTO AO SANTÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS
SEGUNDO A DOUTRINA DO NOVO TESTAMENTO E DA TRADIÇÃO
1)
O amor de Deus no mistério da encarnação redentora segundo o Evangelho
18.
Mas somente pelo Evangelho chegamos a conhecer com perfeita clareza que a nova
aliança estipulada entre Deus e a humanidade – aliança da qual a pactuada por
Moisés entre o povo e Deus foi somente uma prefiguração simbólica, e o
vaticínio de Jeremias mera predição – é aquela que o Verbo encarnado
estabeleceu e levou à prática merecendo-nos a graça divina.
Esta
aliança é incomparavelmente mais nobre e mais sólida, porque, a diferença da
precedente, não foi sancionada com sangue de cabritos e novilhos, mas com o
sangue sacrossanto daquele que esses animais pacíficos e privados de razão,
prefiguravam:
"o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" [i].
Porque
a aliança cristã, ainda mais do que a antiga, manifesta-se claramente como um
pacto, não inspirado em sentimentos de servidão, não fundado no temor, mas
apoiado na amizade que deve reinar nas relações entre pai e filhos, sendo ela
alimentada e consolidada por uma mais generosa distribuição da graça divina e
da verdade, conforme a sentença do evangelho de João:
"Da
sua plenitude todos nós participamos, e recebemos uma graça por outra graça.
Porque a lei foi dada por Moisés, mas a graça foi trazida por Jesus
Cristo" [ii].
19.
Introduzidos, por essas palavras do "discípulo amado que durante a ceia
reclinara a cabeça sobre o peito de Jesus" [iii],
no próprio mistério da infinita caridade do Verbo encarnado, é coisa digna,
justa, recta e salutar nos detenhamos um pouco, veneráveis irmãos, na
contemplação de tão suave mistério, a fim de, iluminados pela luz que sobre ele
projectam as páginas do Evangelho, podermos também nós experimentar o feliz
cumprimento do voto que o Apóstolo formulava escrevendo aos fiéis de Éfeso:
"Habite
Cristo, pela fé, nos vossos corações, vós que estais arraigados e cimentados em
caridade, para que possais compreender com todos os santos qual é a largura e
comprimento, a altura e profundidade deste mistério, e conhecer também o amor
de Cristo a nós, o qual sobrepuja todo conhecimento, para que sejais plenamente
cumulados de todos os dons de Deus" [iv].
20.
Com efeito, o mistério da divina redenção é, antes de tudo e pela sua própria
natureza, um mistério de amor: isto é, um mistério de amor justo da parte de
Cristo para com seu Pai celeste, a quem o sacrifício da cruz, oferecido com
coração amante e obediente, apresenta uma satisfação superabundante e infinita
pelos pecados do género humano:
Cristo,
sofrendo por caridade e obediência, ofereceu à Deus alguma coisa de valor maior
do que o exigia a compensação por todas as ofensas feitas a Deus pelo género
humano. [v]
Além
disso, o mistério da redenção é um mistério de amor misericordioso da augusta
Trindade e do divino Redentor para com a humanidade inteira, visto que, sendo
esta totalmente incapaz de oferecer a Deus uma satisfação condigna pelos seus
próprios delitos, [vi]
mediante a imperscrutável riqueza de méritos que nos ganhou com a efusão do seu
precioso sangue, Cristo pode restabelecer e aperfeiçoar aquele pacto de amizade
entre Deus e os homens violado pela primeira vez no paraíso terrestre por culpa
de Adão e depois, inúmeras vezes, pela infidelidade do povo escolhido.
Portanto,
havendo na sua qualidade de nosso legítimo e perfeito mediador, e sob o
estímulo de uma caridade energética para connosco, conciliando as obrigações e
compromissos do género humano com os direitos de Deus, o divino Redentor foi,
sem dúvida, o autor daquela maravilhosa reconciliação entre a divina justiça e
a divina misericórdia, a qual justamente constitui a absoluta transcendência do
mistério da nossa salvação, tão sabiamente expresso pelo doutor angélico com
estas palavras:
"Convém
observar que a libertação do homem, mediante a paixão de Cristo, foi
conveniente tanto para a justiça como para a misericórdia do mesmo Cristo.
Antes de tudo para a justiça, porque com a sua paixão Cristo satisfez pela
culpa do género humano, e, por conseguinte, pela justiça de Cristo foi o homem
libertado. E, em segundo lugar, para a misericórdia, porque, não sendo possível
ao homem satisfazer pelo pecado, que manchava toda a natureza humana, deu-lhe
Deus um reparador na pessoa de seu Filho. Ora, isto foi, da parte de Deus, um
gesto de mais generosa misericórdia do que se ele houvesse perdoado os pecados
sem exigir qualquer satisfação. Por isso está escrito: 'Deus, que é rico em
misericórdia, movido pelo excessivo amor com que nos amou quando estávamos
mortos pelos pecados, deu-nos vida juntamente em Cristo'" [vii].
[viii]
2)
Tríplice amor do Redentor para com o género humano: divino, espiritual e
sensível
21.
Mas, a fim de, na medida que isso é dado aos homens mortais, poderdes
"compreender com todos os santos qual é a largura e comprimento, a altura
e profundidade" [ix]
da insondável caridade do Verbo encarnado para com seu Pai celestial e para com
os homens manchados de tantas culpas, convém ter bem presente que o amor não
foi unicamente espiritual, como convém a Deus, visto que "Deus é
espírito" [x].
Indubitavelmente,
de índole puramente espiritual foi o amor nutrido por Deus para com nossos
progenitores e para com o povo hebreu; por isso, as expressões de amor humano,
quer conjugal, quer paterno, que se lêem nos Salmos, nos escritos dos profetas
e no Cântico dos Cânticos, são indícios e símbolos de um amor verdadeiros mas
totalmente espiritual, com que Deus amava o género humano; ao contrário, o amor
que se exala do Evangelho, das cartas dos apóstolos e das páginas do Apocalipse,
onde se descreve o amor do Coração de Jesus, não compreende somente a caridade
divina, mas estende-se também aos sentimentos do afecto humano.
Para
todo aquele que faz profissão de fé católica, essa verdade é indiscutível.
Com
efeito, o Verbo de Deus não tomou um corpo ilusório e fictício; como já no
primeiro século da era cristã ousaram afirmar alguns hereges, que atraíram a
severa condenação do apóstolo João:
"porque
muitos sedutores que não confessam a Jesus Cristo encarnado espalham-se pelo
mundo. Este é o Sedutor, o Anticristo" [xi];
porém ele, o Verbo de Deus, uniu à sua divina pessoa uma natureza humana
indivídua, íntegra e perfeita, concebida no seio imaculado de Maria Virgem por
obra do Espírito Santo [xii].
Nada,
pois, faltou à natureza humana assumida pelo Verbo de Deus; em verdade, ele a
possui sem nenhuma diminuição, sem nenhuma alteração, tanto nos elementos
constitutivos espirituais quanto nos corporais, a saber: dotada de inteligência
de vontade e demais faculdades cognoscitivas internas e externas; dotada
igualmente das potências afectivas, sensitivas e das suas correspondentes
paixões.
É
isso o que ensina a Igreja católica, por estar sancionado e solenemente
confirmado pelos romanos pontífices e pelos concílios ecuménicos:
"Inteiro
nas suas propriedades, inteiro nas nossas"; [xiii]
"perfeito na divindade e perfeito ele próprio na humanidade"; [xiv]
"todo Deus (feito) homem e todo o homem (subsistente em) Deus". [xv]
22.
Não havendo, pois, dúvida alguma de que Jesus possuía um verdadeiro corpo
humano, dotado de todos os sentimentos que lhe São próprios, entre os quais
campeia o amor, do mesmo modo é muito verdade que ele foi provido de um coração
físico em tudo semelhante ao nosso, não sendo possível que a vida humana,
privada deste excelentíssimo membro do corpo, tenha a sua natural atividade afectiva.
Por conseguinte, o coração de Cristo, unido hipostaticamente à pessoa divina do
Verbo, sem dúvida deve ter palpitado de amor e de qualquer outro afeto
sensível; contudo, esses sentimentos eram tão conformes e estavam tão em harmonia
com a vontade humana, transbordante de caridade divina, e com o próprio amor
infinito que o Filho tem com o Pai e com o Espírito Santo, que jamais se
interpôs a mínima oposição e discórdia entre esses três amores. [xvi]
23.
Todavia, o facto de haver o Verbo de Deus assumido a verdadeira e perfeita
natureza humana, e de lhe ter sido plasmado e como que modelado um coração de
carne que, não menos do que o nosso, fosse capaz de sofrer e de ser ferido,
esse facto, digamos, se não é visto e considerado à luz que emana não só da
união hipostática e substancial, mas também da verdade da redenção humana, que
é, por assim dizer, o complemento daquela, a alguns poderia parecer
"escândalo" e "loucura", como de facto aos judeus e gentios
pareceu "Cristo crucificado" [xvii].
Ora,
os símbolos da fé, perfeitamente concordes com as divinas Escrituras,
asseguram-nos que o Filho unigénito de Deus assumiu a natureza passível e
mortal com a mira posta principalmente no sacrifício cruento da cruz, que ele
desejava oferecer com o fim de realizar a obra da salvação do homem.
Além
disso, esta é a doutrina exposta pelo Apóstolo das gentes:
"Porque
aquele que santifica, e os santificados, todos tiram de um a sua origem. Razão
pela qual ele não tem escrúpulos de chamá-los irmãos, dizendo: 'Anunciarei teu
nome a meus irmãos...' Outrossim: `Eis-nos aqui, eu e meus filhos que Deus me
deu'. E por isso que os filhos têm comuns a carne e o sangue, ele também
participou das mesmas coisas... Pelo que, em tudo teve de se assemelhar a seus
irmãos, a fim de ser um pontífice misericordioso e fiel para com Deus, em ordem
a expiar os pecados do povo. Já que, em razão de haver ele mesmo padecido e de
ter sido tentado, pode também dar a mão aos que São tentados" [xviii].
3)
O testemunho dos Santos Padres em favor dos afectos sensíveis do Verbo Encarnado
24.
Os Santos Padres, testemunhas verazes da doutrina revelada, advertiram muito
oportunamente o que já Paulo apóstolo claramente significara, a saber: que o
amor divino é como o princípio e a culminância da obra da encarnação e
redenção.
Lê-se
frequentemente nos escritos deles que Jesus Cristo tomou em si a natureza
humana perfeita, o nosso corpo frágil e caduco, para nos proporcionar a
salvação eterna e manifestar, patentear em forma sensível o seu infinito amor a
nós.
25.
Fazendo-se eco da voz do Apóstolo das gentes, São Justino escreve o seguinte:
"Amamos
e adoramos o Verbo nascido de Deus inefável e que não tem princípio; já que ele
se fez homem por nós para que, tornado participante das nossas doenças,
proporcionasse-nos o seu remédio", [xix]
E
S. Basílio, o primeiro dos três Padres da Capadócia, afirma que os afectos
sensíveis de Cristo foram verdadeiros e ao mesmo tempo santos:
"É
manifesto que o Senhor possuiu os afectos naturais em confirmação da sua
verdadeira, e não fantástica, encarnação; manifesto é também que ele repeliu
como indignos da divindade os afectos viciosos, que mancham a pureza-da nossa
vida". [xx]
Igualmente,
S. João Crisóstomo, luminar da Igreja antioquena, confessa que as emoções
sensíveis de que o Senhor deu mostra provam irrecusavelmente haver ele possuído
integralmente a nossa natureza humana:
"A
não haver ele possuído a nossa natureza, não teria experimentado, uma e mais
vezes, a tristeza". [xxi]
Entre
os Padres latinos, merecem lembrança os que hoje a Igreja venera como doutores
máximos.
Santo
Ambrósio afirma que a união hipostática é a origem natural dos afectos e
sentimentos que o Verbo de Deus encarnado experimentou: "Portanto, já que
ele tomou a alma, tomou as paixões da alma; pois Deus, como Deus que é, não
podia perturbar-se nem morrer". [xxii]
Nessas
mesmas reacções apoia S. Jerónimo o principal argumento para provar que Cristo
assumiu realmente a natureza humana:
Nosso
Senhor entristeceu-se realmente, para manifestar a sua humana natureza. [xxiii]
Particularmente
Santo Agostinho faz notar a íntima união existente entre os sentimentos do
Verbo encarnado e a finalidade da redenção humana:
"O
Senhor revestiu-se dos afectos da fragilidade humana, do mesmo modo que aceitou
a fragilidade da nossa carne e a morte desta, não por necessária coacção, mas
sim pelo estímulo da sua misericórdia, para assimilar a si o seu corpo; que é a
Igreja, da qual ele se dignou ser a cabeça, ou seja, assimilar seus membros em
seus santos e fiéis; de modo que, se por efeito das tentações humanas algum
deles se entristecesse e sofresse, nem por isso pensasse estar privado do
influxo da sua graça; e, assim como um coro fica alerta à voz que lhe dá o tom,
assim também o seu corpo soubesse da sua cabeça que por si mesmos, tais
movimentos não São pecado, senão somente indício da humana fragilidade", [xxiv]
Com
maior concisão e não menor força estas passagens de S. João Damasceno atestam a
doutrina da Igreja:
"O
Deus todo tomou todo o homem, e o todo se uniu ao todo para proporcionar a
salvação do homem todo. De outra maneira não teria ele podido sanar aquilo que
não assumiu". [xxv]
"Tomou, pois, tudo para santificar tudo". [xxvi]
4)
O simbolismo natural do Coração de Jesus Cristo afirmado veladamente na Sagrada
Escritura e nos Santos Padres
26.
Bem verdade é que nem os autores sagrados, nem os Padres da Igreja que citamos,
e outros semelhantes, embora provem abundantemente que Jesus Cristo esteve
sujeito aos sentimentos e afectos humanos, e que, por isso precisamente, tomou
a natureza humana a fim de nos proporcionar a eterna salvação, contudo não
atribuem concretamente ditos afectos ao seu Coração fisicamente considerado,
apontando nele o símbolo do seu amor infinito.
Embora
os evangelistas e os outros autores sacros não nos descrevam abertamente o Coração
do nosso Redentor não menos vivo e sensível do que o nosso, e as palpitações e
estremecimentos devidos às diversas emoções e afectos da sua alma e à
ardentíssima caridade da sua dupla vontade, todavia frequentemente põem em
relevo o seu divino amor e as emoções sensíveis com ele relacionadas: o desejo,
a alegria, a tristeza, o temor e a ira, consoante as expressões do seu olhar,
das suas palavras e dos seus gestos.
E,
principalmente, o rosto adorável do nosso Salvador foi, sem dúvida, o índice e
como que o espelho fidelíssimo dos afectos que, comovendo-lhe de vários modos a
alma, à semelhança das ondas que se entrechocam, chegavam ao seu coração
santíssimo e lhe excitavam as pulsações.
Na
verdade, a propósito de Jesus Cristo vale também o que o Doutor angélico,
ensinado pela experiência, observa em matéria de psicologia humana e dos
fenômenos dela derivados:
"A
turbação que a ira produz repercute nos membros externos, e principalmente
naqueles em que mais se reflete a influência do coração, como são os olhos, o
semblante, a língua". [xxvii]
27.
Com muita razão, pois, o Coração do Verbo encarnado é considerado índice e
símbolo do tríplice amor com que o divino Redentor ama continuamente o Eterno
Pai e todos os homens.
Ele
é, antes de tudo, símbolo do divino amor, que nele é comum com o Pai e com o
Espírito Santo, e que só nele, como Verbo encarnado, se manifesta por meio do
caduco e frágil instrumento humano, "pois nele habita corporalmente a
plenitude da divindade" [xxviii].
Ademais,
o Coração de Cristo é símbolo de enérgica caridade, que, infundida em sua alma,
constitui o precioso dote da sua vontade humana, e cujos actos são dirigidos e
iluminados por uma dupla e perfeita ciência, a beatífica e a infusa. [xxix].
Finalmente,
e isto de modo mais natural e directo, o Coração de Jesus é símbolo do seu amor
sensível, já que o corpo de Jesus Cristo, plasmado no seio imaculado da Virgem
Maria por obra do Espírito Santo, supera em perfeição, e portanto em capacidade
perceptiva, qualquer outro organismo humano. [xxx]
28.
Instruídos pelos sagrados textos e pelos símbolos da fé acerca da perfeita
consonância e harmonia reinante na alma santíssima de Jesus Cristo, e a
respeito do facto de haver ele dirigido com finalidade redentora todas as
manifestações do seu tríplice amor, com toda segurança podemos contemplar e
venerar no Coração do Redentor divino a imagem eloquente da sua caridade e o
testemunho da nossa redenção, e como que uma mística escada para subir ao
amplexo "de Deus nosso Salvador" [xxxi].
Por
isso, nas palavras, nos actos, nos ensinamentos, nos milagres, e especialmente
nas obras mais esplendorosas do seu amor para connosco, como a instituição da
divina eucaristia, a sua dolorosa paixão e morte, a benigna doação de sua
santíssima Mãe, a fundação da Igreja para proveito nosso, e, finalmente, a
missão do Espírito Santo sobre os apóstolos e sobre nós, em todas essas obras,
repetimos, devemos admirar outros tantos testemunhos do seu tríplice amor, e
meditar as pulsações do seu Coração, com as quais ele quis medir os instantes
da sua peregrinação terrena até o momento supremo em que, como atestam os
evangelistas, "clamando com grande voz, disse:
Tudo
está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito" [xxxii].
Então o seu Coração parou e deixou de bater, e o seu amor sensível permaneceu
como que suspenso, até que, triunfando da morte, ele se levantou do sepulcro.
Depois
que seu corpo conseguiu o estado da glória sempiterna e se uniu novamente à
alma do divino Redentor, vitorioso da morte, o seu Coração Sacratíssimo nunca
deixou nem deixará de palpitar com imperturbável e plácida pulsação, nem
tampouco cessará de demonstrar o tríplice amor com que o Filho de Deus se une a
seu Pai eterno e à humanidade inteira, de quem é, com pleno direito, a cabeça
mística.
(Revisão
da versão portuguesa por ama)
[i] cf. Jo 1, 29; Hb 9,
18-28; 10, 1-17
[ii] Jo 1, 16-17
[iii] Ef 3, 17-19
[iv] Ef 3, 17-19
[v] Summa Theol., III, q.
48. a. 2 ; ed. Leon. t. XI,1903, p. 464.
[vi] Cf. Enc.
Miserentissimus Redemptor; AAS 20 (1928), p.170.
[vii] Ef 2, 4
[viii] Summa Theol., III, q.
46, a. l ad 3; ed. Leon., t. XI,1903, p. 436.
[ix] Ef 3, 18
[x] Jo 4, 24
[xi] 2 Jo 7
[xii] cf. Lc 1, 35
[xiii] S. Leão Magno, Epist.
dogm: "Lectis dilectionis tuae" ad Flavianum Const. Patr. de 13 de
Junho de 449; cf. PL 54, 763.
[xiv] Conc. Chaelced. (a.
451); cf. Mansi. Op. cit. VII,115 B.
[xv] S. Gelasio Papa,
Tract. III: "Necessarium" De duabus naturis in Christo, cf. A. Thiel,
Epist. rom. pont, a s. Hilaro usque ad Pelagium II, p. 532.
[xvi] Cf. S. Tomás, Summa
theol., III, q. 15, a. 4; q. 18, a. 6; ed. Leon. t. Xl, 1903, pp.189 e 237.
[xvii] cf. 1 Cor 1, 23
[xviii] Hb 2, 11-14; 17-18
[xix] Apol. 2,13; PG 6,
465.
[xx] Epist. 261, 3; PG 32,
972.
[xxi] In Joann. Homil. 63,
2; PG 59, 350.
[xxii] De fide ad Gratianum,
II, 7, 56; PL 16, 594.
[xxiii] Cf. Super Matth., 26,
37; PL 26, 205.
[xxiv] Enarr. Ps. 87, 3; PL
37,1111.
[xxv] De Fide Orth., III,
6; PG 94,1006.
[xxvi] Ibid., III, 20; PG
94,1081.
[xxvii] Summa theol., I-II,
q. 48, a. 4; ed. Leon. t. VI,1891, p. 306.
[xxviii] Cl 2, 9
[xxix] Cf. Summa theol.,
III, q. 9, aa. l-3; ed. Leon. t. XI,1903, p.142.
[xxx] Cf. ibid., III, q.
33, a.2 até 3; q. 46, a. 6; ed. Leon. t. XI,1903, pp. 342, 433.
[xxxi] Tt 3, 4
[xxxii] Mt 27, 50; Jo 19, 30
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